domingo, 2 de setembro de 2018

O cérebro isento de alma

Observação: este artigo é para aquelas pessoas ou estudos em que se considera os efeitos cognitivos e os conceitos de sentimentos e emoções para o campo materialista. Serve também para esse tipo de discussão.  

Digamos que você possua a capacidade de criar… um ser humano! Sim, humano, com toda a racionalidade, consciência, autoconsciência, emoções, sentimentos, caráter e/ou personalidade que ele (a) poderá vir a ter, etc. E olhe que este “etc.” vai longe: abstração, dedução, indução, imaginação, lógica, intuição, linguagem, memória, etc.

Posso dizer que você é um deus e terá algumas opções na criação desse ser:

1 - “Colocará” uma alma ou espírito nele a realizar todas as funções, propriedades, potenciais do primeiro parágrafo?

2 - Criará um cérebro igual ao dos humanos para essa pessoa, e, para auxiliá-lo, também colocará uma alma?

3 - Bastaria só um cérebro, o sistema mais complexo que conhecemos, a realizar todas as funções descritas mais acima?

Se você é um deus, para que colocar um sistema tão complexo se uma alma desse conta do serviço da casa? Afinal a alma não é, em qualquer religião, algo abaixo da matéria e energia comuns em termos de potencial.

Assim o item três pode ser descartado e também o dois, pois ela não precisa ser rebaixada a simples apoio da energia e matéria comuns.

O item um seria o mais simples e prático. Você certamente o escolheria.

Dentro do nosso crânio, com o avanço da ciência, notaríamos a presença talvez de matéria na forma de carne, ou mesmo ossos e  teríamos mesmo assim tudo o que está escrito no primeiro parágrafo, ou seja, seríamos do jeito que somos.

Mas temos um mecanismo biológico, físico-químico, que é o sistema mais avançado existente dentro desse crânio. E o mais importante: a cada ano a Neurociência comprova fatos relacionados ou iguais aos do primeiro parágrafo.

Estaremos então no item dois das opções no caso de ter sido Deus a quem nos criou? A alma fora rebaixada a coadjuvante das propriedades desse poderoso sistema ou, se quiser, ela faria o papel principal mas, de qualquer maneira, teria que estar ajustada ao cérebro. Onde estaria aí a onisciência e a onipotência de Deus? Ou dos outros deuses das outras religiões?

Na minha opinião o item três seria o correto e a Ciência nada mais faz do que tentar descobrir os mistérios do universo e o cérebro faz parte de tudo isso.

segunda-feira, 27 de agosto de 2018

Neuroplasticidade, TCC e fobia social

Palavras-chave: neurociência, neuroplasticidade, TCC, fobia social, ansiedade, amígdala. 

Introdução. 

Este artigo é baseado em um estudo controlado randomizado (ECR), observando mudanças funcionais/estruturais no cérebro quando da terapia cognitiva comportamental, utilizando-se da neuroimagem multimodal, (1a, 1) em pacientes com fobia social, também chamada de transtorno de ansiedade social. 

Fobia social é o medo de se expor! E esta palavra “expor” compreende muitas situações sociais às quais estamos sempre nos deparando em nossas vidas: de falarmos em público em um trabalho na universidade a irmos em uma festa, de conversarmos em uma reunião com o síndico do nosso prédio e até assinar um documento em frente a um gerente de banco, expomos o que somos, sentimos, nossas ideias, etc. O medo antecipado e exagerado de errarmos ou falharmos em algo, mesmo não sendo importante para a grande maioria das pessoas, torna-se um obstáculo intransponível na realização de muitas ações e, principalmente, compromissos. A ansiedade acompanhada na fobia social faz nos preocuparmos demais com fatos pequenos e esqueçamos o que de positivo ocorrera, por exemplo, em uma festa, na qual uma piada divertiu várias pessoas e nos destacou das demais. Ficamos presos nos possíveis acontecimentos negativos e deixamos simplesmente de viver! Deixamos o sucesso em um projeto de trabalho não ocorrer porque fugimos da sua apresentação.  

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Essa fobia tem como característica principal uma reatividade muito grande da amígdala, podendo ser tratada pela terapia cognitiva comportamental. (2) A amígdala, o hipocampo, o cíngulo e o córtex cingulado anterior (ACC) são regiões cerebrais onde se expressa o medo e atividades exageradas de respostas  neurais têm sido relacionadas com o transtorno de ansiedade. 

Um fato bem interessante em nosso cérebro é a responsividade neural pelas emoções, assim como na plasticidade estrutural. Responsividade seria receber questões, dúvidas e respondê-las solucionando problemas. Neurônios recebem entradas e essas são modificadas. 

No estudo a qual se refere este texto, 26 pessoas com TAS e com outros 26 mas saudáveis, escolhidos aleatoriamente, foram submetidos à TCC em um período total de 9 semanas, em que os cientistas queriam verificar mudanças relacionadas ao tratamento na estrutura cerebral pela alteração do volume de substância cinzenta (GM) e de funções neuronais dependente do nível de oxigênio no sangue, resposta BOLD. 

Os cientistas também avaliaram a angústia e o medo dos participantes realizando uma tarefa de falar em público por dois minutos. O medo e a angústia foram avaliados separadamente em uma escala de 0 a 100 (min-max), e a ansiedade foi calculada como a média dessas medidas. 

Então, segundo eles próprios: “...Assim, demonstramos que a relação entre a atenuação induzida pela TCC da hiper-responsividade da amígdala e os sintomas de ansiedade social é mediada pela diminuição do volume GM local. Semelhante à nossa descoberta sobre a relação estrutura-função na amígdala, um estudo longitudinal anterior também mostrou dependência entre atrofia GM e responsividade neural cognitiva relacionada à idade no córtex pré-frontal, sugerindo que o cérebro adaptativo pode ser melhor entendido em um contexto multimodal. Assim, argumentamos que análises de neuroplasticidade estrutural e alterações funcionais concomitantes fornecem melhor compreensão de como o cérebro se adapta aos tratamentos ansiolíticos, o que não poderia ser totalmente explicado por cada modalidade separadamente. Além disso, nossos resultados reforçam a noção de que a neuroplasticidade estrutural na amígdala é um alvo importante para os tratamentos psicossociais da ansiedade, como sugerido anteriormente para tratamentos farmacológicos do transtorno de estresse pós-traumático ... Em conclusão, demonstramos evidências convincentes de que a TCC para um transtorno de ansiedade comum altera simultaneamente a estrutura física e a resposta neurofuncional da amígdala. Embora nossos resultados apoiem que a neuroplasticidade da amígdala esteja diretamente relacionada à melhora dos sintomas de ansiedade social com TCC, esses resultados devem ser replicados e testados em outros transtornos de ansiedade e com outros tratamentos ansiolíticos.” 

Um dos meus objetivos deste artigo é mostrar mais uma vez o papel fundamental da neuroplasticidade como o agente principal das mudanças de comportamento das pessoas para um nível melhor em termos de suas vidas sociais, afetivas e de trabalho. Como eu sempre digo no termo científico que criei, a neurorreligação, (3) psicoterapias, meditações, psiquiatria e até nas práticas religiosas, ou em uma combinação das quatro, a neuroplasticidade está presente e as pessoas submetidas a essas práticas podem muito bem voltar a ter uma vida normal.                                                                                                             

                                                                          
Referências:
  
1a - “...medição simultânea de imagens (EEG / fMRI, PET / CT) ou soma de medições separadas (PET e sMRI, sMRI e dMRI, fMRI e dMRI)” ... “A neuroimagem multimodal avança a pesquisa em neurociência superando os limites das modalidades individuais de imagens e identificando as associações de achados de diferentes fontes de imagem. A neuroimagem multimodal tem sido usada para investigar uma infinidade de populações e distúrbios, como a doença de Alzheimer, esquizofrenia, epilepsia, transtorno obsessivo - compulsivo ( TOC), transtorno bipolar, transtorno do déficit de atenção e hiperatividade (TDAH), transtorno do espectro do autismo (TEA), traumatismo cranioencefálico (TCE), acidente vascular cerebral, esclerose múltipla (EM) e tumores cerebrais.”  

1 - Sidong Liu, Weidong Cai, Siqi Liu, Fan Zhang, Michael Fulham, Dagan Feng, Sonia Pujol, and Ron Kikinis. Multimodal neuroimaging computing: the workflows, methods, and platforms. NCBI. PMC (US National Library of Medicine – National Institutes of Health). 2015. Disponível em: < https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC4737665/ >. Acesso em: 27/08/2018. 

2 - K.N.T. Mansson, A. Salame, A. Frick, P. Carlbring, G. Andersson, T. Furmark e C.J. Boraxbekk. Neuroplasticity in response to cognitive behavior therapy for social anxiety disorder. NCBI. PMC (US National Library of Medicine – National Institutes of Health). 2016. Disponível em: < https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC4872422/ >. Acesso em: 27/08/2018. 

3 – Argos Arruda Pinto. Neurorreligação. 2016. Disponível em: < http://neurorreligacao.blogspot.com/2016/10/neurorreligacao.html >. Acesso em: 27/08/2018.

quinta-feira, 26 de julho de 2018

Neuroplasticidade: os dez fundamentos da reconfiguração do seu cérebro

Palavras-chave: neurociência, neuroplasticidade, Debbie Hampton, Michael Merzenich, cérebro, neurônio. 

Introdução. 
Este artigo foi traduzido por mim por dois motivos. Primeiro porque é uma ótima introdução ao assunto da neuroplasticidade, com as principais ideias do neurocientista estadunidense Dr. Michael Merzenich, simplesmente um dos primeiros a entender este tão comentado e estudado assunto hoje em dia. Segundo porque foi escrito por Debbie Hampton, também estadunidense, que, após uma tentativa fracassada de suicídio após décadas de depressão, na qual a levou a uma lesão cerebral, estudou sobre o assunto, se esforçou a se recuperar e venceu. Já escreveu um livro, possui um blog (citado antes das referências) citando vários problemas emocionais e dificuldades com problemas neurológicos, ou seja, uma heroína anônima, uma mulher com uma história de incrível superação! Como ela diz no próprio blog: “ ...não apenas sobrevivi, mas também me desenvolvi descobrindo o superpoder que todos nós temos para construir um cérebro melhor e uma vida alegre. Se eu posso fazer isso, você também pode.” 

O artigo:          

A neuroplasticidade tornou-se um chavão na psicologia e nos círculos científicos, assim como fora deles, prometendo que você possa “re-fiar” (re-wire) seu cérebro para melhorar tudo, desde saúde e bem-estar mental até qualidade de vida. Há muitas informações conflitantes, enganosas e errôneas por aí. 
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Então, exatamente como isso funciona? 

O que é neuroplasticidade 
É um termo abrangente que se refere à capacidade do seu cérebro de se reorganizar fisicamente e funcionalmente durante toda a sua vida devido ao seu ambiente, comportamento, pensamentos e emoções. O conceito de neuroplasticidade não é novo e as menções a um cérebro maleável remontam ao século XIX, mas com a capacidade relativamente recente de "ver" permitida pela ressonância magnética funcional (fMRI), a ciência confirmou esta incrível capacidade de transformação do cérebro, sem sombra de dúvida. 

O conceito de um cérebro em mudança substituiu a crença anterior de que o cérebro adulto era praticamente um órgão fisiologicamente estático ou hard-wired, após períodos críticos de desenvolvimento na infância. Embora seja verdade que seu cérebro é muito mais plástico durante os primeiros anos e a capacidade diminui com a idade, a plasticidade acontece durante toda a sua vida. 
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Para uma explicação detalhada de como a plasticidade acontece fisicamente em seu cérebro, veja o blog: “Masterpiece Or Mess". (1) 

Como a neuroplasticidade aparece em sua vida 
A neuroplasticidade torna seu cérebro extremamente resiliente e é o processo pelo qual todo aprendizado permanente ocorre em seu cérebro, como tocar um instrumento musical ou dominar uma língua diferente. A neuroplasticidade também permite que as pessoas se recuperem de derrame, lesão e anormalidades de nascimento, superem o autismo, ADD e ADHD [TDAH], dificuldades de aprendizagem e outros déficits cerebrais, saiam da depressão e dos vícios e reverter padrões compulsivos obsessivos. (Leia mais: "You’re Not Stuck With The Brain You’re Born With". (2)). 
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A neuroplasticidade tem implicações e possibilidades de longo alcance para quase todos os aspectos da vida e cultura humanas, da educação à medicina. Seus limites ainda não são conhecidos. No entanto, essa mesma característica, que torna seu cérebro incrivelmente resiliente, também o torna vulnerável a influências externas e internas, geralmente inconscientes. Em seu livro “O cérebro que se transforma”, (3) Norman Doidge chama isso de “paradoxo plástico”. (Leia mais: “Your Plastic Brain: The Good, The Bad, and The Ugly”. (4)).  

Conheço o poder da neuroplasticidade em primeira mão, pois desenvolvi e executei meus próprios exercícios baseados em neuroplasticidade, baseados em experiência durante anos, para me recuperar de uma lesão cerebral, resultado de uma tentativa de suicídio. Além disso, através de extensiva terapia cognitivo-comportamental, meditação e práticas de mindfulness, que incentivam a mudança neuroplástica, eu superei a depressão, a ansiedade e reformulei totalmente minha saúde mental e minha vida. 
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Mas foi por causa da mudança neuroplástica que eu me tornei uma pessoa  informada em padrões depressivos, ansiosos, obsessivos e super-reativos em primeiro lugar. 

Os dez fundamentos da neuroplasticidade 
A ciência confirmou que você pode acessar a neuroplasticidade para obter uma mudança positiva (5) em sua própria vida de várias formas, mas não é tão fácil quanto alguns neuro-hype gostariam que você acreditasse. No artigo “Neuroplasticity: can you rewire your brain?”, (6) diz a dra. Sarah McKay, neurocientista: 
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“A plasticidade volta a ser 'ON' na idade adulta quando condições específicas que permitem ou acionam a plasticidade são satisfeitas. ‘O que pesquisas recentes mostraram é que, sob as circunstâncias corretas, o poder da plasticidade cerebral pode ajudar as mentes adultas a crescer. Embora certas máquinas cerebrais tendam a diminuir com a idade, há passos que as pessoas podem dar para aproveitar a plasticidade e revigorar essa maquinaria’, explica o dr. Michael Merzenich. Essas circunstâncias incluem atenção concentrada, determinação, trabalho duro e manutenção da saúde geral do cérebro”. 

Em seu livro “Soft-Wired: How the New Science of Brain Plasticity Can Change Your Life” [sem tradução no Brasil], o Dr. Michael Merzenich, um dos pioneiros na pesquisa da plasticidade cerebral e co-fundador da Posit Science Corporation [empresa americana que fornece software e serviços de condicionamento cerebral], lista dez princípios fundamentais necessários para a remodelação do seu cérebro: 

1. A mudança é principalmente limitada àquelas situações em que o cérebro está com disposição para isso. Se você estiver alerta, envolvido, motivado, pronto para a ação, o cérebro libera os neurotransmissores necessários para permitir a mudança do cérebro. Quando desengajado, desatento, distraído ou fazendo algo sem pensar que não requer esforço real, seus interruptores neuroplásticos estão "desligados". 

2. Quanto mais você tenta, mais motivado fica, mais alerta você é, e quanto melhor (ou pior) o resultado potencial, mais o cérebro muda. Se você está intensamente concentrado na tarefa e realmente tentando dominar algo por um motivo importante, a mudança experimentada será maior. 

3. O que realmente muda no cérebro são os pontos fortes das conexões de neurônios que estão envolvidos juntos, momento a momento, no tempo. Quanto mais algo é praticado, mais conexões são alteradas e feitas para incluir todos os elementos da experiência (informação sensorial, movimento, padrões cognitivos). Você pode pensar nisso como um "controlador mestre" sendo formado para esse comportamento específico, o que permite que ele seja executado com notável facilidade e confiabilidade ao longo do tempo. 

4. Mudanças nas conexões impulsionadas pelo aprendizado aumentam a cooperação célula a célula, o que é crucial para aumentar a confiabilidade. Merzenich explica isso pedindo-lhe para imaginar o som de um estádio de futebol cheio de fãs batendo palmas ao acaso contra as mesmas pessoas batendo palmas em uníssono. Ele explica: "Quanto mais poderosamente coordenadas são suas equipes de células nervosas, mais poderosas e confiáveis ​​são suas produções comportamentais". 

5. O cérebro também fortalece suas conexões entre equipes de neurônios que representam momentos separados de coisas sucessivas que ocorrem com confiabilidade no tempo de série. Isso permite que seu cérebro preveja o que acontece a seguir e tenha um “fluxo associativo” contínuo. Sem essa habilidade, seu fluxo de consciência seria reduzido a “uma série de poças separadas e estagnadas”, explica Merzenich. 

6. Alterações iniciais são temporárias. Seu cérebro registra primeiro a mudança e determina se deve ou não tornar a mudança permanente. Só se torna permanente se o seu cérebro julgar que a experiência é fascinante ou nova o suficiente ou se o resultado comportamental é importante, bom ou ruim. 

7. O cérebro é modificado pelo ensaio mental interno da mesma forma e envolve precisamente os mesmos processos que controlam as mudanças alcançadas por meio de interações com o mundo externo. De acordo com Merzenich, “você não precisa se mover nem um centímetro para causar uma mudança plástica positiva em seu cérebro. Suas representações internas das coisas lembradas da memória funcionam muito bem para o aprendizado progressivo baseado na plasticidade cerebral”. 

8. A memória orienta e controla a maior parte do aprendizado. À medida que você aprende uma nova habilidade, seu cérebro toma nota e lembra das boas tentativas, enquanto descarta as não tão boas. Então, ele lembra o último passe bom, faz ajustes incrementais e melhora progressivamente. 

9. Todo movimento de aprendizado fornece um momento de oportunidade para o cérebro se estabilizar - e reduzir o poder disruptivo de - fundos ou "ruídos potencialmente interferentes". Cada vez que seu cérebro fortalece uma conexão para avançar seu domínio de uma habilidade, também enfraquece outras conexões de neurônios que não foram usadas naquele exato momento. Essa mudança plástica negativa no cérebro apaga parte da atividade irrelevante ou interferente no cérebro. 

10. A plasticidade cerebral é uma via de mão dupla. É tão fácil gerar mudanças negativas quanto positivas. Você tem um cérebro "use ou perca". É quase tão fácil promover mudanças que prejudicam a memória e as habilidades físicas e mentais quanto melhorar essas coisas. Merzenich diz que as pessoas mais velhas são mestras absolutas em incentivar a mudança plástica do cérebro na direção errada. 


Artigo original: 
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Debbie Hampton. Neuroplasticity: The 10 Fundamentals Of Rewiring Your Brain. 2015. Disponível em: < http://reset.me/story/neuroplasticity-the-10-fundamentals-of-rewiring-your-brain/ >. Acesso em: 26/07/2018. 

Blog pessoal de Debbie Hampton: “The Best Brain Possible” - < https://www.thebestbrainpossible.com/ >. 




Referências: 
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1 – Debbie Hampton. Neuroplasticity: Are You Making A Masterpiece or Mess of Your Brain? 2014. Disponível em: <    

2 – Debbie Hampton. You’re Not Stuck With The Brain You’re Born With. 2015. Disponível em: < https://www.linkedin.com/pulse/youre-stuck-brain-born-debbie-hampton >. Acesso em: 26/07/2018.   

3 - DOIDGE, N. O cérebro que se transforma. 1a. ed. Rio de Janeiro: Editora Record. 2016. 420 p. 


5 – Debbie Hampton. Using Your Body To Change Your Brain. 2015. Disponível em: < http://reset.me/story/using-your-body-to-change-your-brain/ >. Acesso em: 26/07/2018. 

6 – Sarah McKay. Neuroplasticity: can you rewire your brain?. Obs.: site não encontrado.